O Corona vírus ou COVID-19 é um verdadeiro pesadelo, que surgiu no final do ano passado na cidade chamada Wuhan, na China, e espalhou-se pelo mundo. É um vírus que causa doenças respiratórias, seu período de incubação varia entre 4 a 14 dias. O quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos, em grupos de risco, podem ser mais graves, e a taxa de mortalidade é muito alta.

Os principais sintomas são: tosse, febre alta e dificuldade para respirar (falta de ar).

Por ser altamente contagioso é importante obedecer às medidas de prevenção, tais como o uso obrigatório de máscara e higienização das mãos com álcool em gel. Nas clínicas de radiografia odontológica, assim como nos consultórios de odontologia, o paciente precisará remover a máscara, mas isso não significa que ficará desprotegido.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), em conjunto com a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), a Associação Brasileira de Odontologia – Secção São Paulo (ABO-SP) e a Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD), criou um gabinete de crise para definir ações conjuntas que visam orientar os profissionais de saúde bucal (rede pública e privada).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) atualizou as orientações para aos serviços de saúde sobre as medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo corona vírus (Covid-19) sobre o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) por profissionais de saúde, como uma das formas de evitar contágio, e o manejo e descarte do lixo – materiais usados durante o atendimento (resíduos).

Confira as principais medidas de segurança para clínicas de radiografia e consultórios odontológicos:

  • Cuidado redobrado com a higienização e sanitização do ambiente;
  • Uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) por parte do profissional;
  • Disponibilização de álcool em gel para os pacientes;
  • Medição da temperatura do paciente ao entrar no prédio.
  • Lavagem correta das mãos antes e após o contato com o paciente;
  • Precauções redobradas no manuseio de moldes e modelos, assegurando a sua completa desinfecção;
  • Nada de cumprimentos com beijos ou apertos de mão;
  • Efetuar a limpeza e desinfecção do ambiente após cada consulta;
  • Manter todas as superfícies do consultório ou clínica de radiografia limpas e desinfetadas;
  • Seguir rigorosamente todos os procedimentos de esterilização e desinfecção;

Como medida de segurança adicional é importante frisar que caso você tenha qualquer um dos sintomas mencionados acima, fique em casa. É recomendável também lavar as mãos regularmente, cobrir boca e nariz ao tossir e espirrar, evitar tocar os olhos, não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos e/ou garrafas); manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo com outras pessoas.

Referência:

Anvisa
APCD
APCD
APCD

Existem diversos exames que auxiliam os profissionais da área da saúde a realizar diagnósticos mais precisos, a tomografia é um deles. A TC é um exame de diagnóstico por imagem, por meio de vários feixes de raio-x, gerando imagens de 360º que podem ser examinadas de qualquer ângulo, permite a captura de imagens com profundidade, por isso é utilizada para periodontia, implantodontia, ortodontia, endodontia, patologia e diagnósticos por imagens.

Na odontologia as TC  foram uma revolução, por gerar imagens muito mais detalhadas, sendo uma ferramenta importante para o profissional conseguir planejar seus procedimentos de forma mais eficiente, pois com ela é possível realizar cortes precisos do osso alveolar remanescente, medir altura e espessura, medidas específicas entre o osso e as estruturas vitais, como nervos, seio maxilar e fossa nasal.

   Confira algumas vantagens da TC.

  1. Localiza e avalia dentes retidos.
  2. Imagens muito mais detalhadas dos tecidos e ossos da face;
  3. Pode ser usada para simulação de cirurgias de implantes;
  4. Planejamento cirúrgico virtual;
  5. Observa pacientes portadores de fenda palatina.

Esse exame possui várias outras aplicações, por conta disso possui um papel fundamental na Odontologia, especialmente por descobrir patologias que não são visíveis em outros exames.

Referências:

Dicas Odontologia
Simpatio
Tua Saúde

Existem dois tipos de radiação, as ionizantes e as não-ionizantes. A radiação não-ionizante possui efeito limitado à geração de luz ou calor, enquanto a ionizante é de natureza eletromagnética, ou seja, produzida por aparelhos como os de raio-x.

A radiação ionizante é utilizada como tratamento em casos de câncer, como radioterapia de forma mais eficaz e menos agressiva. A radiação ionizante danifica as células cancerígenas, impedindo a progressão da doença, mas também traz consigo efeitos colaterais indesejados como: perda de cabelo, enjoo, cansaço etc.

Porém, por mais que ela ofereça benefícios para a vida humana, também traz uma série de riscos para a saúde devido a exposição indevida ou excessiva à radiação.

Por conta disso, é fundamental que os profissionais da área utilizem equipamentos de proteção individual, os famosos EPI’s, para evitar exposição à radiação.

Os raios gama são outro tipo de radiação ionizante que  podem passar completamente pelo corpo humano e à medida que passam podem causar danos ao tecido ,modificando o nosso DNA, já os raios x, que  tem uma frequência mais baixa , são capazes de atravessar parcialmente o corpo humano, por conta disso as radiografias médicas são a maior fonte individual de exposição à radiação provocada pelo homem.

Na odontologia felizmente não usamos os raios gama, a radiação ionizante se dá pelos exames por imagens que utilizam raios x, de baixa frequência, como as radiografias periapicais , panorâmicas e tomografias computadorizadas,  e outras técnicas  para crânio e face.

A radiologia está sempre em evolução, equipamentos e métodos são atualizados constantemente para tornar os diagnósticos mais precisos, permitindo que os pacientes tenham acesso a um tratamento médico de qualidade, com pouca ou nenhuma exposição à radiação.

Referências:

Entendendo a radiação médica
Proteg
Mundo Educação
Local Odonto
Folha

A sustentabilidade está relacionada à preservação e recuperação do meio ambiente, através de técnicas e práticas que podem reduzir ou até mesmo reverter o cenário da degradação. A película de raio-x (também conhecida como chapa) utilizada para realizar as radiografias é feita de acetato, um tipo de plástico fino, que leva 100 anos ou mais para se decompor na natureza, além das substâncias químicas necessárias para o tratamento da imagem.

Por conta disso a Radiologia Digital é a alternativa perfeita, além de reduzir a produção e descarte de resíduos poluentes, também reduz a agressão ao meio ambiente.

Os exames digitais não só são sustentáveis, como também trazem benefícios para a clínica e para o paciente.

 Confira alguns desses benefícios:

  1. Maior rapidez na entrega dos resultados: as imagens são geradas com uma velocidade maior, o que agiliza o atendimento dos pacientes;
  2. Aumento da precisão dos diagnósticos: como a qualidade da imagem é melhor, o dentista conseguirá analisá-los de forma minuciosa;
  3. Eliminação das substâncias químicas usadas no tratamento das imagens, reduzindo o impacto ambiental e financeiro;
  4. A imagem não possui mais validade, por ser digitalizada, não se decompõe com o passar do tempo

Acreditamos que se cada um de nós fizermos a nossa parte iremos construir um futuro melhor, e você?

De que forma está contribuindo para melhorar nosso planeta?

Referências:

Simpatio
Simpatio
Med Cloud
Helio Print
Stoodi

 

 

 

A radiografia panorâmica é um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico das doenças dos dentes e dos ossos da face. Atualmente, a maioria dos dentistas solicita esse exame no início e no controle dos tratamentos odontológicos.

O que é radiografia panorâmica e quais são as suas vantagens?
O exame ortopantomográfico, mais conhecido como radiografia panorâmica, é um exame útil e bastante prático para complementar o exame clínico no diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodônticas) e dos ossos da face. Através desse exame, o dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive os que ainda não estão erupcionados. Cáries, fraturas dentais, infecções ou outras doenças dos ossos que sustentam os dentes podem ser visualizadas e, muitas vezes, diagnosticadas.

Além do diagnóstico das lesões dentais, quais as outras indicações das radiografias panorâmicas?
Praticamente no diagnóstico de todas as lesões dos ossos da maxila e mandíbula. Através desse exame, pesquisam-se reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular (que causam dor na região de ouvido, face, pescoço e cabeça) e sinusite. É comum solicitá-lo também como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos.

Nas crianças, quando são indicadas as radiografias panorâmicas?
Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no diagnóstico de distúrbios dentais e faciais. Pode-se fazer o “pré-natal” dos dentes, examinando-os mesmo antes que eles erupcionem, podendo analisar sua localização, forma, angulação e a presença de dentes extranumerários (dentes que excedem o número normal) ou agenesia (falta do germe dentário) e assim prevenir ou atenuar futuros problemas estéticos e/ou relacionados à articulação. O estudo dos ossos na procura por lesões intra-ósseas, como cistos e tumores, também faz parte de uma boa odontologia preventiva.

Existe algum perigo quando se realiza a radiografia panorâmica?
Atualmente, com os modernos aparelhos de raios X, a proteção dos aventais de chumbo e os filmes mais sensíveis, esse método é bastante seguro. Nas mulheres grávidas, optamos por realizá-lo depois do terceiro mês de gestação ou após o parto, dependendo da necessidade do caso e sempre observando as medidas de segurança.

É um exame caro?
Não. Se compararmos os benefícios que ele proporciona, veremos que o preço é acessível para a população. Além das clínicas particulares, existem órgãos públicos e faculdades de Odontologia que dispõem de aparelhagem necessária para realizá-lo.

Fonte: Fonte: Artigo original retirado da Revista da APCD

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o teste de detecção de HIV por via oral. O exame usa a saliva, sai em 20 minutos e é 99% confiável.
Tal como nos EUA, o teste oral não estará à venda nas farmácias. Será usado em centros de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios.
O Ministério da Saúde disse que, com a aprovação, avaliará a inclusão ou não do teste no serviço público. O exame ainda não tem valor definido.

Testes rápidos

O Ministério da Saúde anunciou que pretende intensificar o uso dos testes rápidos nas unidades médicas. Segundo dados do Ministério, o acesso dos portadores de HIV ao sistema de saúde é tardio no Brasil, o que dificulta o tratamento.

O relatório “UNGASS: Resposta Brasileira à Epidemia de Aids 2005-2007” mostra que 43,7% das pessoas que buscam acompanhamento clínico já estão com uma deficiência imunológica grave ou com quadro com sintomas da Aids. Óbitos no início de tratamento acontecem em 28,7% dos casos.

De acordo com o Ministério, os testes rápidos seriam a melhor forma de melhorar as condições de vida das pessoas portadoras do vírus.
O teste oral, feito com o aparelho OraQuick, pode detectar anticorpos do HIV-1 e do HIV-2 e é fácil de ser aplicado. Basta passar uma palheta (parecida com um cotonete) na gengiva e, então, mergulhá-la numa solução líqüida reveladora. Se o resultado for positivo, duas linhas vermelhas aparecerão.

Fonte: Folha de S.Paulo

Dados do Ministério da Saúde impressionam, mas a solução pode ser fácil e rápida Segundo o Ministério da Saúde (MS), 75% dos idosos brasileiros são desdentados. Entre os adultos com idade entre 30 e 44 anos, esse índice é de 30 %. De acordo com estudos feitos no ano de 2004, 17,6% da população brasileira não possuem dentes na boca, o que equivale a mais de 30 milhões de pessoas. Se já não bastassem estes números alarmantes sobre a saúde bucal em nosso país, outro dado chega como uma bomba. Ainda segundo o MS, cinco mil adolescentes são desdentados e não usam prótese dentária.

Em outra pesquisa, agora pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apoiada pela OMS, em 2005, são apresentados dados que merecem destaque. De acordo com eles, mais de 50% das pessoas entre 15 e 19 anos já convivem com sangramento gengival. Quando a idade figura entre 35 e 40 anos, este número aumenta para 70%. Na terceira idade, 90% das pessoas são afetadas. Muito mais do que um problema físico e de auto-estima baixa, os danos na gengiva podem atingir o coração. Isso porque quando ela está em má condições, algumas doenças podem ser transmitidas para outras partes do corpo que resultam, dentre outras, em artroses e problemas cardíacos. O fato de os jovens perderem dentes precocemente se deve à falta de escovação após as refeições e por não se preocuparem em fazer a higiene bucal de forma correta, bem como ir regularmente a um Cirurgião-Dentista. Para os mais experientes, a ausência de dentes pode ser explicada, também, pelo fumo, que causa, além de danos à boca, problemas como câncer. Sem contar que, com a correria do dia-a-dia, muitas pessoas usam a desculpa de não terem tempo para escovar os dentes.

Com os idosos o quadro se altera de figura. Longe de serem taxados pelas deficiências anteriormente citadas, no caso deles o problema foi a própria vida quem tratou de trazer. Com o passar dos anos, a boca fica mais frágil, aparecem doenças periodontais, os dentes amolecem, adoecem. Com muito tempo de dentadura, a mastigação fica comprometida, com falhas na mastigação e na digestão. Assim, a perda óssea na maxila (parte superior da boca) é iminente, o que resulta em uma boca com aspecto murcho, nariz caído e rugas.

Fonte: APCD

Pesquisas têm comprovado que o laser apresenta uma infinidade de aplicações em diversos procedimentos odontológicos de baixa e alta complexidade. Mas, por ser uma técnica relativamente nova, ainda gera dúvidas quanto à sua aplicabilidade no dia-a-dia do consultório

Resultado dos princípios inicialmente formulados por Albert Einstein, quando em 1917 ele lançou as bases teóricas para a produção de uma luz não espontânea na natureza, o laser, hoje, tem vasta aplicabilidade em diversas áreas da ciência. Dentro da Odontologia, pode ser considerado um instrumento especial, uma vez que tem inúmeras aplicações em diversas especialidades. Utilizado em vários tratamentos como uma boa opção terapêutica, o laser também pode ser usado em associação com outras técnicas de tratamento convencionais como elemento coadjuvante. Tido como um excelente aparato cirúrgico, o laser ainda oferece vantagens como a fotocoagulação e minimização de efeitos de contaminação.

Apesar de ser uma técnica relativamente nova dentro da Odontologia, especialistas afirmam categoricamente que o laser tem um grande potencial de uso dentro de todas as especialidades odontológicas. “Apesar de já estarmos usando o laser há um certo tempo na Odontologia, podemos afirmar, sem medo algum, que estamos longe de ter explorado toda a potencialidade desse instrumento. Há um grande domínio de terapias ainda pouco exploradas dentro da Odontologia e também grandes oportunidades na área de diagnóstico, que ainda encontram-se na sua infância. Além disso, pode estar no laser o caminho para solucionar problemas sérios enfrentados pela Odontologia atualmente, como as infecções periodontais, antibióticos-resistentes e outras infecções bucais. Em especial, novas tecnologias fotobactericidas constituem avanços importantes que a Odontologia moderna deverá experimentar”, afirma Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica do Instituto de Física da USP de São Carlos. Ele ainda completa que é difícil ver uma especialidade odontológica na qual o laser não possa entrar como elemento terapêutico ou como elemento de diagnóstico e controle.

Para Antonio Pinheiro, secretário-geral da WALT – World Association for Laser Therapy e professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, o laser tem se mostrado muito atrativo sob diversos aspectos, principalmente porque os pacientes têm buscado profissionais que usem técnicas menos invasivas. “Somando-se a isso, o constante desenvolvimento de novos comprimentos de onda com aplicabilidade clínica é altamente promissor para a Odontologia”, diz ele.

Carlos de Paula Eduardo, diretor da Faculdade de Odontologia da USP e coordenador do LELO (Laboratório Especial de Laser em Odontologia), faz apenas um pequeno, mas importante alerta: “Pode-se dizer que em todas as especialidades da Odontologia os lasers de alta e/ou baixa potência podem ser utilizados, sendo, na maioria das vezes, coadjuvante ao tratamento convencional. No entanto, deve-se ressaltar que, como qualquer nova tecnologia, os aprimoramentos dos equipamentos bem como os achados clínicos e laboratoriais exigem uma atualização constante dos profissionais da área de saúde que utilizam os lasers.”

Luciano Artioli Moreira, que é professor responsável pela disciplina de Clínica Odontológica Integrada da Unicsul e presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas – ABCD, destaca que os avanços científicos comprovam a importância do laser no dia-a-dia do Cirurgião-Dentista, tanto na prática da clínica geral como nas diversas especialidades. “O número de profissionais que usa laser não é pequeno. Porém, apesar de todos os benefícios comprovados pela ciência e custos acessíveis, infelizmente ainda existem muitos profissionais que permanecem à margem desses avanços. E, hoje, quem desconhece as indicações do laser no dia-a-dia do profissional, já está desatualizado”, afirma ele.

Veja abaixo alguns exemplos das possíveis aplicações do laser em algumas especialidades odontológicas:

Dentística: preparo cavitário, redução microbiana pós-preparo cavitário, prevenção de cárie dental, diagnóstico da cárie, condicionamento de esmalte e dentina, hipersensibilidade dentinária e clareamento dental.

Endodontia: redução microbiana intra-radicular, cirurgia periapical, controle da sintomatologia dolorosa pós-pulpectomia, pós-pulpotomia e pós-cirurgia paraendodôntica.

Periodontia: redução microbiana em bolsa periodontal, gengivectomia, gengivoplastia, remoção de manchas melânicas, plastia gengival e pós-operatório.

Medicina oral: prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes submetidos a altas doses de radioterapia e quimioterapia, bem como nos pacientes submetidos a transplante de medula óssea.

Prótese dental: aumento de coroa clínica, redução microbiana pré-cimentação, remoção de tecido de granulação pré-moldagem, afastamento gengival, soldagens de próteses.

Cirurgia: biomodulação – diminuição do processo de reparação tecidual em aftas, herpes etc., frenectomia labial e lingual, remoção de lesões proliferativas (granuloma, hiperplasia inflamatória e outras), remoção de lesões benignas (hemangioma, fibroma, linfangioma e outras).

Implante dentário: aceleração do processo de reparação óssea, redução microbiana em periimplantite, melhora da cicatrização, abertura da segunda fase cirúrgica, pós-operatório.

Ortodontia: controle das aftas, controle da sintomatologia dolorosa, aceleração do processo de reparação do tecido ósseo.

Fonte: APCD

Uma radiografia panorâmica feita a pedido do dentista pode mostrar mais do que problemas de saúde orais: o dentista também pode ajudar a detectar uma doença silenciosa do coração ou risco de derrame.

Radiografias panorâmicas podem detectar depósitos de cálcio que estreitam a artéria carótida no pescoço. Esta condição é chamada calcificação de artéria carótida (CAC). Embora a CAC não indique sempre se a artéria carótida está bloqueada, pode indicar um risco mais elevado para derrames ou um evento cardíaco sério.

Um recente estudo examinou as radiografias dentais panorâmicas e o acompanhamento clínico de pacientes do sexo masculino examinados em um hospital para veteranos de guerra, entre 1986 e 2000. Os pacientes com CAC identificável nas radiografias sofreram três vezes mais problemas de coração ou derrame em um período de três anos, quando comparado aos pacientes cujas artérias carótidas não mostraram depósitos de cálcio.

Se a radiografia panorâmica rotineira evidenciar a CAC, o dentista pode encaminhar o paciente para uma avaliação adicional e tratamento para possíveis problemas cardíacos e vasculares. Fonte: APCD Radiografias permitem que os dentistas enxerguem além do dente As radiografias dentárias (raios-X) podem fornecer informações importantes sobre a saúde bucal do paciente. Elas ajudam os dentistas a examinar o osso subjacente, as raízes dos dentes ou dentes não irrompidos, assim como as áreas de contato entre os dentes. Em alguns casos, as radiografias dentais podem revelar uma condição em estágio inicial, antes mesmo que o paciente apresente sinais ou sintomas de que algo está errado. As radiografias dentárias podem revelar, entre outras coisas:

  • pequenas áreas de cárie nos dentes e embaixo de restaurações existentes;
  • alterações do osso;
  • abcessos ou cistos;
  • sinais de doença periodontal (gengival);
  • anomalias do desenvolvimento e outras;
  • alguns tipos de tumores;
  • evidências de trauma; e
  • evidências de doenças sistêmicas.

Os dentistas prescrevem radiografias dentárias após a avaliação das necessidades do paciente, que inclui uma revisão da história de saúde do paciente, avaliação de sua história clínica odontológica, realização de um exame clínico, avaliação da susceptibilidade do paciente a doenças dentárias e exame de radiografias anteriores quando disponíveis. Com base nessas informações, o dentista pode determinar se novas radiografias são necessárias.

Se você for um novo paciente, seu dentista pode desejar ver suas radiografias anteriores. Ele poderá recomendar uma série radiográfica de toda a boca para determinar o estado das áreas escondidas da boca e ajudar a analisar alterações que possam vir a ocorrer posteriormente.

As pacientes devem avisar ao dentista se houver a suspeita de que estejam grávidas. Alguns procedimentos odontológicos, incluindo as radiografias necessárias para diagnóstico e tratamento, podem ser adiados até que o bebê tenha nascido.

Entretanto, a doença dentária não tratada durante a gravidez pode levar a problemas para a mãe e para o feto. Radiografias dentárias podem ser necessárias para o diagnóstico e o tratamento. Um avental de chumbo e um colar de proteção para a tireóide são usados quando pacientes grávidas são submetidas à radiografia e ajudam a proteger a tireóide e o abdômen da paciente.

Se a paciente estiver preocupada com o efeito que qualquer medicamento, tratamento odontológico ou radiografia possa exercer na gravidez, ela deve discutir suas preocupações com o dentista e o médico. Fonte: APCD Resina colorida facilita trabalho de ortodontistas Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP tiveram uma idéia que vai facilitar o trabalho dos ortodontistas: usar resina colorida para colar os bráquetes do aparelho ortodôntico fixo. A medida será muito útil no momento de retirada do aparelho: a coloração vai permitir uma melhor visualização do local onde há resina para que ela seja totalmente removida dos dentes. A idéia já está em processo de patente.

“A inovação está no novo uso que demos à resina colorida. Atualmente ela é usada na odontologia apenas na caracterização de dentes, quando é preciso, por exemplo, deixá-los com manchas”, explica o professor da FOB Paulo Afonso Silveira Francisconi. Ele foi o orientador do ortodontista Tiago Turri de Castro Ribeiro na monografia apresentada para o curso de Especialização em Ortodontia realizado entre 2002 e 2006 no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho) da USP, em Bauru.

“O trabalho completo de retirada do aparelho ortodôntico fixo e limpeza dos dentes costuma levar, em média, cerca de duas horas, e é muito cansativo tanto para o ortodontista como para o paciente”, explica o professor Francisconi. “Como a resina convencional não é visualizada facilmente, o profissional muitas vezes acaba deixando um pouco do produto nos dentes, o que pode levar ao acúmulo de restos de alimentos e de microorganismos no lugar, favorecendo o aparecimento da cárie. No caso de o ortodontista passar a broca onde não há resina, pode-se riscar ou desgastar o esmalte do dente”, esclarece.

Os bráquetes são colados ao dente com a resina convencional que tem a mesma coloração dentária. O problema é quando chega o momento de retirar o aparelho. Quando os bráquetes são removidos, a resina fica colada ao dente. E é neste momento que a resina colorida vai facilitar o trabalho dos ortodontistas, pois permitirá uma melhor visualização de onde há resina, favorecendo sua retirada. “Este procedimento, de usar a resina convencional, da cor do dente, é usada em todo o mundo”, lembra o professor.

Franciscone conta que, em 2007, ele foi um dos membros da banca examinadora que avaliou a pesquisa de doutorado do ortodontista Alexandre Fortes Drummond realizada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“A tese de Drummond comprovou que a maior dificuldade apresentada pelos ortodontistas era exatamente remover por completo os restos de resina dos dentes”, informa.

Potencial de comercialização
Os testes foram realizados no Laboratório de Materiais Dentários da FOB. Para chegar à resina colorida, Tiago Turri de Castro Ribeiro conta que misturou corante da cor cinza e resina convencional em partes iguais em volume. “A capacidade adesiva da resina colorida foi semelhante ao da resina convencional. A colorida também se mostrou mais fácil de ser removida”, conta Castro Ribeiro, que atualmente trabalha como ortodontista do Centrinho.

“Estamos agora fazendo contato com empresas interessadas em viabilizar a comercialização do produto”, informa. Castro Ribeiro lembra que não haverá necessidade de a empresa fazer investimento tecnológico para desenvolver a resina colorida, visto que ela já existe. “O que será preciso fazer é adequar o uso deste produto que já existe para esta nova finalidade.”

Já os pacientes podem ficar tranqüilos, pois ficarão apenas com o “sorriso metálico”: “Se no momento de colar os bráquetes o ortodontista usar uma quantidade muito grande de resina colorida e ela ficar aparecendo em cima do dente, é só retirar o excesso antes que o material endureça”, esclarece o pesquisador.

Mais informações: (0XX14) 3235-8261 / 8263, e-mails tiagoturri@yahoo.com.br (Tiago Turri de Castro) ou pasf@fob.usp.br (Paulo Afonso Silveira Franciscone)

Fonte: FO-USP (Agência USP)

A tecnologia tem permitido às Ciências Biomédicas o desenvolvimento de novas formas de diagnóstico e tratamento. A avaliação dos ossos da face foi, durante muito tempo, efetuado através de radiografias, que fornecem apenas dados bidimensionais (2D) e ainda podem não representar as verdadeiras dimensões, devido sua magnificação e distorção da imagem. Com a introdução da tomografia computadorizada (TC), nos anos 70, e, posteriormente, com o processamento tridimensional (3D) das imagens, foi possível visualizar, no monitor, a perspectiva de profundidade. A TC desponta como um excelente método de diagnóstico por imagens, demonstrando relações anatômicas complexas, como é a face.

A TC é uma técnica radiográfica que consiste na aquisição volumétrica de imagens de tecidos duros e moles e, que possibilita a interpretação tridimensional da região de interesse por meio de conjuntos de cortes, eliminando a sobreposição destas imagens.

Esta modalidade diagnóstica tem muitas aplicações na Odontologia, podendo ser usada na identificação e localização de processos patológicos, trauma facial, avaliação dos seios paranasais, componentes ósseos da articulação têmporomandibular e avaliação pré-cirúrgica na instalação de implantes.

• IMPLANTES
É o exame de eleição, pois nele:
» Mensuramos com precisão, sem invadir estruturas anatômicas nobres adjacentes à área de interesse;
» Visualizamos a distância vestíbulo-lingual (largura) e ínfero-superior (altura) ao mesmo tempo, permitindo uma visualização de profundidade e altura para o planejamento do implante dentário em relação às estruturas vitais como canal mandibular, forame mentoniano da mandíbula, canal incisivo, seios maxilares e fossas nasais.
» Reconstruções em 3D podem ser obtidas para facilitar a visualização do ponto anatômico a ser localizado (Figura 1).

Figura 1: Reconstrução tridimensional, na visão oblíqua, com a presença de um implante dentário na região do 46. Imagem cedida pela Profa. Dra. Maria Inês Meurer – UFSC.

• TRAUMA FACIAL
A TC fornece grande detalhamento anatômico, evitando sobreposição de estruturas de interesse e de fragmentos ósseos; além de ser capaz de criar imagens de estruturas de tecido ósseo e mole, visualizando as lesões nestas duas partes.

A reconstrução em 3D ocupa um lugar de destaque no estudo das fraturas da face, oferecendo ao radiologista e ao cirurgião, um reconhecimento fácil da anatomia complexa das estruturas como o crânio.

• ATM
Apesar de a TC não ser indicada rotineiramente para esta finalidade, a imagem nítida e detalhada desta modalidade radiográfica, é superior às radiografias convencionais, no que diz respeito às estruturas ósseas.

• PATOLOGIA
A TC é o exame radiográfico mais indicado, mostrando com precisão:
» Expansão e destruição das corticais;
» Grau de invação e infiltração da lesão para os tecidos moles adjacentes;
» Componentes da lesão;
» Envolvimento com estruturas ósseas e tecidos moles.

A aplicação da computação gráfica 3D facilita a visualização interativa destas patologias (Figura 2), porém, é o exame histopatológico que definirá a natureza da lesão.

Figura 2: Aplicação do protocolo vascular e ósseo em lesões patológicas. Diagnóstico e tratamento. Imagens de Marcelo Cavalcanti e Axel Ruprecht.
http://www.fo.usp.br/labi3d/pesquisa1.htm

Os softwares (como o DentaScan da GE) que permitem a reconstrução tridimensional virtual, aumentaram a objetividade na interpretação de exames, substituindo a reconstrução mental subjetiva de vários cortes tomográficos bidimensionais.

O DentaScan é um software de tomografia computadorizada que permite:
» a visualização da mandíbula e da maxila em três planos (axial, panorâmico e parasagital [oblíquo ou ortorradial]) (Figura 3, 4 e 5);
» é amplamente usado no pré-operatório de implantes dentários;
» oferece uma ótima compreensão da morfologia e das mensurações deste implantes;
» proporciona melhorias na avaliação óssea da mandíbula e da maxila;
» útil em cirurgias de cabeça e pescoço;
» e auxilia no diagnóstico de outras lesões